terça-feira, 31 de dezembro de 2013





Pedro Faria, meu querido amigo, não tenho palavras para materializar o meu sentimento de carinho e respeito por você. Não seria justo dedicar tempo para a escrita aos amigos e deixar de mencionar você. Lembro-me quando cheguei a Inhumas, o primeiro a me estender a mão foi um rapaz de olhar tímido. Naquele momento, sentia-me deslocado porque vinha de outra cidade e Deus num instante me colocou uma pessoa generosa para receber um rapaz de “segunda chamada” na universidade. Não sou de falar muito, você me conhece, mas sou de exteriorizar o que sinto ou pelo menos tento. Sabe também que não importo com a redundância quando se tem em mente uma possível omissão. Deste modo, não poderia encerrar o ano de 2013 sem ao menos mencionar o quanto sou grato pela sua amizade. A sua generosidade me faz sentir bem e percebo a partir dela que posso ser humano também, tenho a capacidade de ser simples, não esquecer minhas raízes, onde quer que chegue ou esteja. O seu nome, não por acaso, significa pedra, fortaleza, que nos incita a seguir sem medo. O seu cuidado e o respeito tido pelas pessoas só denotam os valores dados pela sua família e isso o torna maior do que imagina. Sei que essa não é somente a minha opinião, é a de muitos que o conhecem e convivem com você. A simplicidade que percebo no seu olhar são pérolas dadas pelo seu pai e mãe que o menino de Mossâmedes traz para mostrar que a vida é feita de coisas simples; é isso que o torna grande. Por meio da sua simplicidade constato que o importante são os momentos de qualidade que passamos ao lado de quem gostamos. Por isso, peço que agradeça diariamente por ser privilegiado com esses valores semeados em sua alma. Nesse contexto, adoraria dizer muitas coisas, mas, me embargo a escrita e a voz porque sinto que não tenho muita proficiência para falar e escrever em público. O que preciso que saiba, já disse pessoalmente e reitero sempre a você quando nos encontramos. Tenho esse posicionamento para que as palavras não se tornem vazias, porque quando encontro com você em Inhumas sinto que sou grande e que posso brilhar, já que você brilha com o luzir da humildade. Isso só é possível porque é generoso. Puxo muito a sua orelha e exijo ainda em grande quantidade a sua fortaleza diante das intempéries da vida, porque quero que você reflita sobre as suas crenças que de vez em quando o atrapalham. Faço isso porque sei que pode ir mais longe do que imagina. Não seria o seu amigo se não brigasse com você, pois amigo é aquele que nos chama à repreensão quando não vemos os sinais da vida. Assim, encerro essa breve escrita num tom de gratidão, melancolia e saudosismo, para sinalizar aqui o desejo de que o ano de 2014 seja o tempo da reflexão e de conquistas, não somente materiais, mas, aquelas que poucos vêem e sentem, das quais somente os espíritos nobres acessam. Sinto muitas saudades das nossas conversas, somada a falta do seu olhar crítico e cauteloso diante da vida. Peço que me perdoe pela ausência temporária, sabe o quanto tive de recusar muitas coisas para concluir mais uma etapa na vida, no entanto, você sempre estava e estará em minhas preces e pensamentos. Peço a Deus e a você, que no ano nascente possamos aprender muito com a nossa amizade pelos próximos anos e desejo que a Luz e a Paz sejam espargidas para todos e todas de sua família. Feliz 2014!!!!!!!!!!!!!

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