terça-feira, 26 de maio de 2015


Desalinhos em vida

Homem doce, moço bonito, pupilo de Dionísio...
Suas adjetivações etéreas substantivam-me...
Obrigado por existir entre as letras e poesias...
O lirismo exala de ti.
Palavras tortas saem de mim.
Elas não usam setas ...
De palavras nasceram os deuses no panteão.
Você é verbo-ação.
O seu lugar no mundo encanta a mim e os meus pensamentos não param, porque querem   senti-lo.
Não sou o mesmo,desde quando o vi.
Não sou o mesmo, desde quando o ouvi.
Não sou o mesmo, desde quando o meu olfato sentiu o cheiro espargido de ti.
Não sou o mesmo...
Não quero ser o decifrável, o previsível.
Sou o movimento cíclico das contradições entre o dito e o não dito
O olhar doce que emana de ti é como o bálsamo pra minh'alma...
Alma, esfomeada pela poesia, apegada ao lirismo das coisas tortas.
Suas mãos são como rochas, contraditórias, fortes, mas que descansam o meu espírito derreado.
O seu sorriso é como a luz que cega e ao mesmo tempo ilumina o dia descompromissado dos mortais...
Oh! doce homem que a tudo estais atento!
Os seus gestos bem cuidados para o meu espírito é o refrigério e tão esperado alento...
Venhais com o teu hálito e aflais a minha carne tão necessitada de despudor e de arte...
Sou teu.
O meu corpo é teu.
Teu é o meu corpo.
Seu.
Eu.
Nós.