segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Se é ou não é, não sei estar.
Está-se há tempos de antigamente.
Vagando a alma na imensidão do caos.
Vidas e experiências vão fabricando novos seres.
Na história e na memória sou um átimo de tempo.
Não sei se fui ou se estou.
Sei que vou e não pretendo voltar.
Almejo libertar-me dos amores que agrilhoam a alma.
A liberdade da identidade não atrai o meu corpo.

As possibilidades dos mosaicos puxam-me a carne.

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