segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Memórias mortas
Ouço vozes do passado que me chamam.
Cobram-me atenção por algo que deixei lá atrás.
Ignoro-as e sinto que às vezes o meu corpo sente a punição.
Ele treme, arrepia, expurga.
Grita, horroriza, espernea.
À noite a tormenta inicia.
É quando a sombria calada silencia.
O meu espírito liberto foge do corpo.
O meu corpo vazio implora outro porto.
Não volto, não quero, não revivo.
Não vivo, não durmo e não existo.


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