Um dia sem identidade vivia
Não existia porque ninguém me reconhecia
Dor e solidão de mãos dadas afagavam-me
Chorei, maltratei-me, anulei-me...
Rogava ao sagrado... Amputa-me a angústia
do meu ser...
Um instante, eis que emerge um anjo bom...
Moreno doce que hipnótica luz vazava de
seus olhos
Extinguiram-me as dores, os amores e os
dissabores...
Trouxe-me luz, afeto e alegria...
Bom dia!
Boa tarde!
Boa noite!
Bons sonhos!
Ecos angelicais caem do céu...
Olho no espelho e vejo-te...
No mundo onírico visita os meus desejos...
Esparge
nos ambientes o seu cheiro doce e sensual...
Procuro-te e fito o seu corpo, o seu olhar,
o seu sorriso...
Dê-me moreno doce a sua mão!
Ensina-me a caminhar!
Vivia em sono letárgico, não consigo
pisar!
Os meus pés estão cansados e feridos...
Meu coração quase morto atrofiou a minha
sentimentalidade...
A Esperança és tu, a última que morre...
A ventura é a primeira que em tu vive...
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