domingo, 3 de abril de 2011

Líquida vida, pós liquidez...


O que refletir? sobre as relações afetivas na atualidade? Ou o romantismo exacerbado presente no cotidiano dos casais?Fruto de um romantismo herdado do século XIX? pieguas e sentimental...é, talvez. Ter prazer? é, possível.Não quero acreditar que somos seres vazios sem nenhuma complexidade que valha a pena. E a suposta alegria presente em quem o tempo todo dá prova de amor que nunca existiu, porque amar aquilo que não se tem, é quase... enfim...imaginem o tom imagético da cena : o sol está quente, tudo está mascarado:as relações afetivas,os gestos, os olhares, enfim...mais provas de amor, de um amor que nunca existiu, mas que anseia existir. Que modernidade é essa? líquida, diz Bauman, a modernidade, a afetividade e o medo do novo; também líquido. Não sei mais o que sou, não sei mais o que o outro é, sei que tudo é (des)construído, por mim, por você e pelo outro,é o preço que se paga, por ser humano.

by Aldo Fernandes

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